sexta-feira, 16 de março de 2012


Eu não lhe amo estranha, mas estou passando a amar de novo, da sua maneira, estranha.. de ser.

Avessos controlados

Muitas mudanças ocorreram, quase dois anos sem postar absolutamente nada, guardando sentimentos que não podiam ser traduzidos a palavras, porém de uma forma mais grotesca e agressiva.
Passei por muita coisa nesses últimos tempos, senti muita coisa nesses últimos anos, presenciei a sensação gostosa de amar alguém intensamente, o que havia por aqui era só o começo de uma paixão que hoje só deixou os rastros e acúmulos de dois em um, apenas em mim.
Tantos conflitos aconteceram, mas tudo tem uma razão,eu cometi erros, estranhos, comuns e que justifico como consequência de sentimentos reprendidos, e mesmo sabendo que era errado, eu continuei, e de uma forma muito assustadora e um tanto diferente dos fatos, tudo está voltando para mim. Não se pode consertar um erro cometendo mais dois.
Eu me apaixonei intensamente por uma menina, e ela também, uma paixão que logo foi se transformando em amor, uma paixão que arrastou minha vida para um universo único, onde todos eram inferiores aos nossos sentimentos, minha vida estava girando ao redor dela, e a vida dela também me pertencia, essa foi a nossa vontade, porém não era o correto.
Mesmo quando achávamos que tudo estava perfeito as coisas acabavam saindo do controle, as vezes saiamos de si, colocamos tudo a perder, sem envolver ninguém, criando conflitos contra nós mesmos, isso foi desgastando, aquela paixão não suportava tudo isso, mas o amor sim, que era visto como uma reserva, pois não vivíamos dele. Aprendi que o amor não era a forma como nos beijávamos, ou o número de vezes que trocamos carinho ou fizemos sexo, durante toda essa paixão desvairada percebi que o amor não estava presente. Quando amamos, cuidamos um da vida do outro, não no sentido de saber tudo o que acontece, mas sim não deixar que coisas ruins aconteçam. Na ausência dele eu acabei indo mal na escola, me afastando dos meus poucos amigos, e o mais importante, da minha família. Minha aparência foi deixada de lado por achar que o amor verdadeiro era algo que só estava ligado a sentimentos, não na forma ou na frequência que eu me arrumava ou cuidava da minha saúde.
Tudo isso trouxe consequencias enormes a minha vida, a nossas vidas, algumas marcas que ainda permanecem dentro de mim. Criamos este conflito juntos, mas resolvemos individualmente, cada um da sua maneira. A maneira dela foi a mais brutal, ela sofria antes mesmo de encontrar a solução.. enquanto a mim, continuo tentando até hoje me recuperar de tudo aquilo que aconteceu, foi intenso demais, e aos poucos consigo retirar pequenos machucados que permaneceram no meu peito, durante anos.. fiquei longe daqui, porém voltei porque precisava compartilhar em algo o que eu estou sentindo, uma dor silenciosa, um choro embaixo de um sorriso.
Até hoje continuei mudando a minha vida por conta de alguém, mesmo levando isso como uma nova chance de modificar ela, de entrar em um recomeço, e agora abrindo os olhos, pensando muito bem em cada atitude, em cada situação, como muita paciência, desejo começar a minha vida, diante deste isolamento, de mais algumas dificuldades que acabei criando tentando superar outras, não diria que foram erros, mas sim tentativas mal esquematizadas.
E assim, com tudo que aconteceu, começo a ver o que realmente significa o amor, e que cada pessoa vive o significado dele uma maneira diferente.

sábado, 27 de março de 2010

Realidades Superficiais

Tanto tempo vivi permitindo com que as pessoas tivessem acesso a minha vida, principalmente as coisas que faço, como se eu precisasse delas para tomar atitudes. Isso foi acabando com minha auto-confiança, e principalmente com a minha personalidade. Não sabia mais quem eu era, já que me transformava no que as pessoas gostariam de ver. Pois então, tantas alternativas e a única que escolhi foi pelo caminho mais fácil, me levaram ao final logo. Penso que a vida é vivida em vão, se a dificuldade não prevalecer até nas pequenas coisas. E quando se chega no final, ou simplesmente em um ponto que não existe saídas ou escolhas, como se aprende a tomar suas próprias decisões depois de tanto tempo deixando os outros viverem por você? cada um encontra uma forma de resolver este problema, alguns procuram resolver mortos, e mesmo assim, a duvida continua em seu pensamento. A minha forma de resolver foi um tanto sofrida. Para quem sempre estudou muito, repetir o ano, por conta de apenas uma matéria, foi mais que um lance de azar(para quem acredita nessas coisas), foi mais uma chance que a vida me deu, uma das mais desesperadas, mas pelo menos assim eu consegui me tornar forte o suficiente para saber como gostaria que fosse minha vida e para recriar uma personalidade.
Nesses últimos anos, mais madura, e vivendo sem medo, me pego em um instante crítico: como depois de todo esse tempo eu estou voltando a ficar frágil, tão frágil a ponto de voltar a andar pelos caminhos fáceis? estou procurando uma forma de ganhar forças, mas diante de tantas infelicidades que aconteceu na minha vida durante esses últimos meses, só tenho forças para sobreviver.
Ainda tenho muitos sonhos, creio que podemos mudar os nossos planos, a nossa forma de viver, mas os sonhos, é algo que não pode ser modificado, no momento que se perde os sonhos, um pedaço da alma vai junto.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Terra, água e luz

São os elementos essenciais para todos os seres vivos sobreviverem, seres um tanto diferentes, mas com comportamentos tão semelhantes que não diferenciam suas caracteristicas no momento. A forma de sobreviver dos seres vivos é basicamente a mesma, só muda a situação e algumas caracteristicas.
Diria que somos como as plantas, pois, necessitamos de terra pra fazer a diferença, água para se manter em pé, e luz, para enxergar perfeitamente por onde andamos. As plantas, podem sobreviver com os mesmos elementos. Precisa de terra para se manter em pé, de água para se alimentar, e luz para se manter viva. Alguns diriam que mantendo a ausência da luz as plantas sobreviveriam da mesma forma, mas acredito que elas não viveriam.
Tudo tem que ser cuidado, cultivado, como as plantas. Mesmo distribuindo água e um tanto de luz, ainda faltara algo, no qual sozinhas, fica impossível de suprir. As folhas secas que vão perdendo a vida. Os pequenos galhos que vão crescendo, precisando ser podados. É possível ver que a vida de certas plantas que apenas se mantem suficiente para sobreviver, dura menos que as plantas que sobrevivem para viver.
Assim como as plantas, não é a melhor escolha viver com o suficiente para sobreviver, por conta dos medos, mesmo sabendo que quando pior as atitudes, mais duras são as consequencias.

domingo, 14 de março de 2010

As coisas são funcionam mais como antes, na grande maioria precisam ser trocadas ou geralmente excluídas. Por mais difícil que seja dar todas as minhas confirmações, não consigo viver mais de tal forma, ao mesmo que não sei se conseguiria viver diferente. Mudanças, gostaria que essa palavra tivesse um significado positivo pra mim, mas quando percebo que isso ocorre comigo, as minhas mãos tremem, e a tristeza novamente me encontra. Por algum tempo consegui me desviar desse sentimento tão horrível ocupando seu espaço com outros que mesmo no momento mais solitário, ainda continuava de uma forma acumulativa.
Me sinto incapaz, de muitas coisas importantes que se mantiam no alcance de minhas mãos, e isso me trás dúvidas. Nunca me vi com tal sentimentos em uma tal situação, pois no fundo da minha mente, ainda havia algo que me dizia que eu estava apenas cumprindo meu papel. Mas como a minha vida pode ser tão estúpida a ponto de matar minhas dúvidas somente quando sinto dor? De forma, ainda tenho forças para escrever um bocado da minha dor, já que esta doendo tanto, que realmente se torna indescritível, e impossível de conter os efeitos que os sentimentos calsam nos meus olhos.
Enquanto não encontro a solução dos meus causos, continuo me mantendo nessa ilusão, buscando algumas respostas para minhas próprias perguntas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


O que vc tem que me faz sentir assim, que me faz largar tudo que penso, tudo que faço. Eu não sei. Eu fico rindo como um doido. Fico falando sozinho, e fico somando todo o meu ódio por você, mas eu sei que não é ódio de verdade. Eu fico pensando e pensando. Penso no futuro tambem, mas ainda é tão cedo pra ficar pensando assim. O que fez eu querer desistir de certos planos e mudar a minha forma de pensar, só pra ficar no seu lado? eu não sei.

Um texto pequeno de boteco.

sábado, 19 de setembro de 2009

Ainda não chegou em casa

Eu sabia que depois de uma caminhada eu iria esquecer todos os meus pensamentos, mas não estou bem, não estou feliz. Ou eu nunca soube o que é ser feliz, ou eu nunca senti uma tristeza pra valer. Me lembro daquele mesmo período do ano passado, eu não estava bem. E agora, será que o meu antigo motivo me afecta? Claro que não. A minha vida continuou. Eu não devo me matar, fazer fiascos para que as pessoas se tornem a plateia da minha dor. Lembro de todos os motivos que me levaram a ficar triste, que, agora, se tornaram insignificativos.
Eu perdi o medo de viver. Na verdade o medo das palavras e das consequências ruins que elas me calsam. Perdi o medo de amar, e com todos esses medos perdidos, espero não perder a vida, e depois, querer voltar no tempo, em uma tentativa de arrependimento. Caminhei até a pedreira. O vento levantava mais do que meus cabelos. Enxerguei a água correndo lenta pelos cantos, levando as folhas secas que o vento arrancou. O tempo faz o mesmo com a minha vida, e só resta lembrar, lembrar de tudo o que eu passei, e como tenho sido forte de conseguir chegar com vida até aqui.
Tudo isso pode mexer com a minha vida, mas não com o meu coração. Estou aprendendo a viver, e amanhã, vai ser um dia de sol na minha vida.