sábado, 27 de março de 2010

Realidades Superficiais

Tanto tempo vivi permitindo com que as pessoas tivessem acesso a minha vida, principalmente as coisas que faço, como se eu precisasse delas para tomar atitudes. Isso foi acabando com minha auto-confiança, e principalmente com a minha personalidade. Não sabia mais quem eu era, já que me transformava no que as pessoas gostariam de ver. Pois então, tantas alternativas e a única que escolhi foi pelo caminho mais fácil, me levaram ao final logo. Penso que a vida é vivida em vão, se a dificuldade não prevalecer até nas pequenas coisas. E quando se chega no final, ou simplesmente em um ponto que não existe saídas ou escolhas, como se aprende a tomar suas próprias decisões depois de tanto tempo deixando os outros viverem por você? cada um encontra uma forma de resolver este problema, alguns procuram resolver mortos, e mesmo assim, a duvida continua em seu pensamento. A minha forma de resolver foi um tanto sofrida. Para quem sempre estudou muito, repetir o ano, por conta de apenas uma matéria, foi mais que um lance de azar(para quem acredita nessas coisas), foi mais uma chance que a vida me deu, uma das mais desesperadas, mas pelo menos assim eu consegui me tornar forte o suficiente para saber como gostaria que fosse minha vida e para recriar uma personalidade.
Nesses últimos anos, mais madura, e vivendo sem medo, me pego em um instante crítico: como depois de todo esse tempo eu estou voltando a ficar frágil, tão frágil a ponto de voltar a andar pelos caminhos fáceis? estou procurando uma forma de ganhar forças, mas diante de tantas infelicidades que aconteceu na minha vida durante esses últimos meses, só tenho forças para sobreviver.
Ainda tenho muitos sonhos, creio que podemos mudar os nossos planos, a nossa forma de viver, mas os sonhos, é algo que não pode ser modificado, no momento que se perde os sonhos, um pedaço da alma vai junto.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Terra, água e luz

São os elementos essenciais para todos os seres vivos sobreviverem, seres um tanto diferentes, mas com comportamentos tão semelhantes que não diferenciam suas caracteristicas no momento. A forma de sobreviver dos seres vivos é basicamente a mesma, só muda a situação e algumas caracteristicas.
Diria que somos como as plantas, pois, necessitamos de terra pra fazer a diferença, água para se manter em pé, e luz, para enxergar perfeitamente por onde andamos. As plantas, podem sobreviver com os mesmos elementos. Precisa de terra para se manter em pé, de água para se alimentar, e luz para se manter viva. Alguns diriam que mantendo a ausência da luz as plantas sobreviveriam da mesma forma, mas acredito que elas não viveriam.
Tudo tem que ser cuidado, cultivado, como as plantas. Mesmo distribuindo água e um tanto de luz, ainda faltara algo, no qual sozinhas, fica impossível de suprir. As folhas secas que vão perdendo a vida. Os pequenos galhos que vão crescendo, precisando ser podados. É possível ver que a vida de certas plantas que apenas se mantem suficiente para sobreviver, dura menos que as plantas que sobrevivem para viver.
Assim como as plantas, não é a melhor escolha viver com o suficiente para sobreviver, por conta dos medos, mesmo sabendo que quando pior as atitudes, mais duras são as consequencias.

domingo, 14 de março de 2010

As coisas são funcionam mais como antes, na grande maioria precisam ser trocadas ou geralmente excluídas. Por mais difícil que seja dar todas as minhas confirmações, não consigo viver mais de tal forma, ao mesmo que não sei se conseguiria viver diferente. Mudanças, gostaria que essa palavra tivesse um significado positivo pra mim, mas quando percebo que isso ocorre comigo, as minhas mãos tremem, e a tristeza novamente me encontra. Por algum tempo consegui me desviar desse sentimento tão horrível ocupando seu espaço com outros que mesmo no momento mais solitário, ainda continuava de uma forma acumulativa.
Me sinto incapaz, de muitas coisas importantes que se mantiam no alcance de minhas mãos, e isso me trás dúvidas. Nunca me vi com tal sentimentos em uma tal situação, pois no fundo da minha mente, ainda havia algo que me dizia que eu estava apenas cumprindo meu papel. Mas como a minha vida pode ser tão estúpida a ponto de matar minhas dúvidas somente quando sinto dor? De forma, ainda tenho forças para escrever um bocado da minha dor, já que esta doendo tanto, que realmente se torna indescritível, e impossível de conter os efeitos que os sentimentos calsam nos meus olhos.
Enquanto não encontro a solução dos meus causos, continuo me mantendo nessa ilusão, buscando algumas respostas para minhas próprias perguntas.