sábado, 27 de março de 2010

Realidades Superficiais

Tanto tempo vivi permitindo com que as pessoas tivessem acesso a minha vida, principalmente as coisas que faço, como se eu precisasse delas para tomar atitudes. Isso foi acabando com minha auto-confiança, e principalmente com a minha personalidade. Não sabia mais quem eu era, já que me transformava no que as pessoas gostariam de ver. Pois então, tantas alternativas e a única que escolhi foi pelo caminho mais fácil, me levaram ao final logo. Penso que a vida é vivida em vão, se a dificuldade não prevalecer até nas pequenas coisas. E quando se chega no final, ou simplesmente em um ponto que não existe saídas ou escolhas, como se aprende a tomar suas próprias decisões depois de tanto tempo deixando os outros viverem por você? cada um encontra uma forma de resolver este problema, alguns procuram resolver mortos, e mesmo assim, a duvida continua em seu pensamento. A minha forma de resolver foi um tanto sofrida. Para quem sempre estudou muito, repetir o ano, por conta de apenas uma matéria, foi mais que um lance de azar(para quem acredita nessas coisas), foi mais uma chance que a vida me deu, uma das mais desesperadas, mas pelo menos assim eu consegui me tornar forte o suficiente para saber como gostaria que fosse minha vida e para recriar uma personalidade.
Nesses últimos anos, mais madura, e vivendo sem medo, me pego em um instante crítico: como depois de todo esse tempo eu estou voltando a ficar frágil, tão frágil a ponto de voltar a andar pelos caminhos fáceis? estou procurando uma forma de ganhar forças, mas diante de tantas infelicidades que aconteceu na minha vida durante esses últimos meses, só tenho forças para sobreviver.
Ainda tenho muitos sonhos, creio que podemos mudar os nossos planos, a nossa forma de viver, mas os sonhos, é algo que não pode ser modificado, no momento que se perde os sonhos, um pedaço da alma vai junto.

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