Eu sabia que depois de uma caminhada eu iria esquecer todos os meus pensamentos, mas não estou bem, não estou feliz. Ou eu nunca soube o que é ser feliz, ou eu nunca senti uma tristeza pra valer. Me lembro daquele mesmo período do ano passado, eu não estava bem. E agora, será que o meu antigo motivo me afecta? Claro que não. A minha vida continuou. Eu não devo me matar, fazer fiascos para que as pessoas se tornem a plateia da minha dor. Lembro de todos os motivos que me levaram a ficar triste, que, agora, se tornaram insignificativos.
Eu perdi o medo de viver. Na verdade o medo das palavras e das consequências ruins que elas me calsam. Perdi o medo de amar, e com todos esses medos perdidos, espero não perder a vida, e depois, querer voltar no tempo, em uma tentativa de arrependimento. Caminhei até a pedreira. O vento levantava mais do que meus cabelos. Enxerguei a água correndo lenta pelos cantos, levando as folhas secas que o vento arrancou. O tempo faz o mesmo com a minha vida, e só resta lembrar, lembrar de tudo o que eu passei, e como tenho sido forte de conseguir chegar com vida até aqui.
Tudo isso pode mexer com a minha vida, mas não com o meu coração. Estou aprendendo a viver, e amanhã, vai ser um dia de sol na minha vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário